Poesia: A máquina de brincar

Brincar não é brinquedo!
Tem mil e um segredos.

Um lápis é um soldado.
Uma caixa, casinha.
Já o jornal, recortado,
Coroa até rainha.

É séria essa série
de mágicas brincadeiras.
A boca, uma sirene.


A mão, uima batedeira. 
O corpo se transforma.
Duas asas são os pés.

E os braços, a muralha
De um castelo amoroso.
Brincar de amor só pode
Se o beijo foi sonhado.

Não vale empurrar,
Legal mesmo é ter em tudo que é lugar.

Autor desconhecido

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